terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Cadê?

Sua ausência grita uma presença que nunca senti
Não há lembranças, nem histórias, nem marcas
O quase futuro que é passado se faz presente
Espiando pela janela, pairando no ar, rangendo sob o piso
Não há mais espaço para tantos sonhos abandonados
Passeio pelos corredores repletos de doces ilusões
Reviro as caixas de sorrisos e lágrimas intangibilizados
Olho ao redor uma última vez e sei que não vai voltar
Porque nunca aqui esteve.