quinta-feira, 2 de junho de 2011

Mania.


Eu conheço minha vontade de escrever. Ela tem manhas e pirraças. E quando eu pego o papel e a caneta na mão, as palavras, com medo do branco infinito, saem correndo em todas as direções. Eu invento lacinhos, bolinhas, balões. Mas é só quando os desenhos ocupam a folha que eu me viro para o lado e as palavras saem, apertadas, esmagadas conta um teclado encardido. Dá pra contar as letras nas pontas dos dedos. As idéias vão pra tela, e a tela vira um texto. Já os desenhos, meros pretextos, seguem lixeira afora, esquecidos e não menos importantes do que já foram há trinta minutos atrás.

Musical.


Se a mente dela fosse uma caixa, seria uma caixinha de música.